Recentemente, deparei-me com um livro escrito em 1918 por Arthur Conan Doyle chamado "The New Revelation" (A Nova Revelação). Esse foi seu primeiro livro sobre suas opiniões a respeito do espiritualismo e dos fenômenos psíquicos.
Achei a leitura fascinante, pois muitas das "provas" que ele reuniu e recontou sobre a "vida" na vida após a morte ainda são as mesmas que nossos médiuns, videntes e outros pesquisadores metafísicos de hoje nos contam.
Já temos provas o suficiente
O fato é que temos recebido provas de uma vida após a morte há séculos. Ao longo dos tempos, as pessoas têm falado sobre anjos, visitas de espíritos, entidades fantasmagóricas, poltergeists e comunicações do além.
Continuam chegando histórias de reencarnação, muitas delas contadas por crianças pequenas que não teriam acesso, nem compreensão, para imaginar e produzir algumas das histórias que contam.
Com nossa medicina moderna e equipamentos médicos que salvam vidas, as ocorrências de experiências de quase morte estão sendo reveladas com cada vez mais frequência. De fato, de quanto mais "provas" precisamos?
O problema da descrença
E, no entanto... os céticos ainda são muitos.
O mais interessante é que várias pesquisas e estatísticas indicam que aproximadamente 80% da população mundial acredita em: vida após a morte, que temos uma alma e que ela continua a existir após nossa morte "física", que existe um Céu e que há algum tipo de criador que cuida de nós.
Dos 20% restantes, cerca de metade está em cima do muro e não se decidiu sobre o que acreditar. Isso deixa apenas 10% dos seres humanos que precisamos "convencer e mostrar provas também". Nesse caso, preciso fazer a seguinte pergunta...
Por que precisamos provar alguma coisa para essa minoria tão pequena de pessoas?
Como mencionei no início, eu tinha acabado de ler "The New Revelation" (A Nova Revelação), de Doyle (você pode ler o livro inteiro on-line em nosso site). Durante a leitura, deparei-me com uma declaração muito interessante que ele fez e sobre a qual todos nós deveríamos refletir:
"...chegamos a um ponto em que mais provas são supérfluas e em que o peso da refutação recai sobre aqueles que negam. As próprias pessoas que clamam por provas, via de regra, nunca se deram ao trabalho de examinar as inúmeras provas que já existem..."
Desafio para os descrentes
Essa não é uma observação interessante feita por alguém há quase um século? "...onde o peso da refutação recai sobre aqueles que negam..." A prova está ao nosso redor desde sempre e a maioria de nós sabe disso.
E, no entanto, aqui estamos nós, no século XXI, AINDA tentando provar que realmente existe um reino espiritual. Que tal colocarmos o ônus da prova sobre os descrentes e fazer com que eles DESAFIEM a existência de uma vida após a morte?
A realidade é que eles não podem - há muitas evidências que indicam que há mais na existência da "vida" do que nossos sentidos físicos podem compreender. Pense nisso.
Alguém já lhe mostrou uma prova absoluta de que, quando você morre, é isso, acabou o jogo, nada mais existe? No entanto, os céticos constantemente divulgam essa teoria. Bem, se isso for verdade, onde estão as pesquisas e provas documentadas?
Existe vida após a morte? Os milhares e milhares de casos metafísicos minuciosamente investigados e documentados apontam para o fato de que definitivamente existe algo além das experiências materiais do nosso reino físico.
Os crentes em uma vida espiritual após a morte realmente não têm mais nada a provar. É hora de virarmos o jogo e exigirmos que os descrentes provem para a maioria do mundo que a vida termina com a nossa morte física.
A propósito, boa sorte com isso.
