Com o passar dos anos, acumulamos uma série de experiências. Nossa tendência é avaliar e simplesmente refletir sobre o que passamos e o que aprendemos. Esse olhar para dentro, para o que não podemos mais ver com nossos olhos, permite que vejamos através deles com nossa alma.
A paisagem da alma cria um movimento e um padrão sincronizado entre nosso coração e nossa mente por meio das visões internas de nossa alma.
Quando o coração e a imaginação unem forças para olhar para trás ou para frente, estamos aprofundando nossa consciência de quem realmente somos. Esse aprofundamento de quem realmente somos é a nossa alma.
Já foi dito que "nosso coração não descansará até que descansemos em Ti". Essa é a nossa jornada na vida. É nossa jornada para casa. É a jornada para a qualidade espacial da existência que nos trouxe a este mundo. É a jornada do que está nos conduzindo por esta vida. E é a jornada de volta para onde tudo começou.
Pode-se dizer que o bebê e o idoso são mais alma do que corpo. À medida que você e eu desenvolvemos nossa personalidade e ego, começamos a pensar que somos alguém.
Ram Dass chama isso de "treinamento de alguém". Começamos a pensar que somos reais e agimos de acordo com essa aparência de ser quando chegamos à idade adulta. Quando amadurecemos, voltamos ao que Ram Dass chamou de "treinamento de ninguém".
Passamos muito tempo aprendendo a desenvolver a independência desde a infância, mas a perdemos novamente quando morremos. É a jornada da inocência à graça. A expressão humana é uma jornada com muitos altos e baixos.
A jornada da alma
O que nos mantém no caminho e, muitas vezes, sãos em um mundo insano é a "paisagem da alma". A paisagem da alma nos dá força para fazer o impossível e nos dá esperança quando não há nenhuma.
Embora todas as partes do eu precisem ser abraçadas com escrutínio e amor incondicional, há algo dentro de nós aperfeiçoando nossa verdadeira natureza.
Nosso eu autêntico sabe que estamos crescendo ao longo da vida e, ao mesmo tempo, simplesmente passando por ela. Esse delicado equilíbrio entre essas duas forças da natureza nos permite permanecer em nosso caminho.
É o caminho de saber quem somos por meio das várias experiências e expressões de nossa vida. Ao fazê-lo, aprendemos a confiar em nossa alma e a encontrar direção nela quando a direção da vida não está presente.
